Pesquisadores desenvolveram um novo elastômero de poliuretano baseado em uma rede adaptativa covalente dinâmica derivada de ácido ascórbico (A-CCANs). Aproveitando o efeito sinérgico do tautomerismo ceto-enólico e das ligações dinâmicas de carbamato, o material alcança propriedades excepcionais: temperatura de decomposição térmica de 345 °C, tensão de fratura de 0,88 GPa, resistência à compressão de 268,3 MPa (absorção de energia de 68,93 MJ·m⁻³) e deformação residual inferior a 0,02 após 20.000 ciclos. Apresenta também autorregeneração em segundos e eficiência de reciclagem de até 90%, oferecendo uma solução inovadora para aplicações em dispositivos inteligentes e materiais estruturais.
Este estudo inovador construiu uma rede adaptativa covalente dinâmica (A-CCANs) usando ácido ascórbico como bloco de construção central. Por meio de tautomerismo ceto-enólico precisamente projetado e ligações dinâmicas de carbamato, um elastômero de poliuretano extraordinário foi criado. O material demonstra resistência ao calor semelhante à do politetrafluoretileno (PTFE) — com uma temperatura de decomposição térmica de até 345 °C — enquanto exibe um equilíbrio perfeito entre rigidez e flexibilidade: uma tensão de fratura real de 0,88 GPa e a capacidade de manter uma tensão de 268,3 MPa sob uma deformação de compressão de 99,9%, absorvendo 68,93 MJ·m⁻³ de energia. Ainda mais impressionante, o material apresenta uma deformação residual inferior a 0,02% após 20.000 ciclos mecânicos, autorregenera-se em um segundo e atinge uma eficiência de reciclagem de 90%. Essa estratégia de design, que alcança o proverbial "ter tanto peixe quanto pata de urso", fornece uma solução revolucionária para aplicações como dispositivos vestíveis inteligentes e materiais de amortecimento aeroespacial, onde tanto a resistência mecânica quanto a durabilidade ambiental são essenciais.
Data de publicação: 28/08/2025