Em 30 de abril de 2024, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) proibiu o uso do diclorometano multiuso, em conformidade com as normas de gerenciamento de riscos da Lei de Controle de Substâncias Tóxicas (TSCA). Essa medida visa garantir que o diclorometano de uso crítico possa ser utilizado com segurança por meio de um programa abrangente de proteção ao trabalhador. A proibição entrará em vigor 60 dias após sua publicação no Diário Oficial Federal (Federal Register).
O diclorometano é uma substância química perigosa que pode causar diversos tipos de câncer e problemas de saúde graves, incluindo câncer de fígado, pulmão, mama, cérebro, leucemia e câncer do sistema nervoso central. Além disso, apresenta riscos de neurotoxicidade e danos ao fígado. Portanto, a proibição exige que as empresas envolvidas reduzam gradualmente a produção, o processamento e a distribuição de diclorometano para o consumidor final e para a maioria dos fins industriais e comerciais, incluindo a decoração de residências. O uso para o consumidor será eliminado gradualmente em um ano, enquanto o uso industrial e comercial será proibido em dois anos.
Para alguns cenários com usos importantes em ambientes altamente industrializados, essa proibição permite a manutenção do diclorometano e estabelece um mecanismo fundamental de proteção ao trabalhador: o Plano de Proteção Química no Local de Trabalho. Esse plano define limites de exposição rigorosos, requisitos de monitoramento e obrigações de treinamento e notificação para os trabalhadores em relação ao diclorometano, a fim de protegê-los da ameaça de câncer e outros problemas de saúde causados pela exposição a esses produtos químicos. Para os locais de trabalho que continuarão a usar diclorometano, a grande maioria das empresas precisa se adequar às novas regulamentações em até 18 meses após a publicação das normas de gerenciamento de riscos e realizar monitoramento regular.
Essas principais utilizações incluem:
Produzir outros produtos químicos, como importantes produtos químicos para refrigeração, que podem eliminar gradualmente os hidrofluorocarbonos nocivos, de acordo com a Lei Bipartidária Americana de Inovação e Manufatura;
Produção de separadores de baterias para veículos elétricos;
Auxiliares de processamento em sistemas fechados;
O uso de produtos químicos de laboratório;
Fabricação de plásticos e borracha, incluindo a produção de policarbonato;
Soldagem com solvente.
Data da publicação: 23/10/2024





